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sexta-feira, abril 25, 2008

CONSELHO TUTELAR
(PARTE III)
Ponto de vista: Sandra Valeriote
Imagens: internet
*
Algum tempo passado uma reportagem, transmitida pela televisão, apresentou o relato de uma profissional atuante contra a prostituição infantil. Ela relatava um caso (onde estava presente) de terem encontrado, num posto de gasolina, uma menina entregando ao pai uma lata de sardinha que acabara de receber como pagamento por sexo. A profissional informou que ao pegarem o ‘pai’ da menina, ela (atuando como profissional e ferida por dentro como ser humano) olhou em seus olhos e perguntou:
- Você não tem sentimento?
Ele respondeu friamente:
- Precisamos comer.
Através da dor nos olhos daquela profissional relatando o fato a cena se fazia perceptível. Mas, também, perceptível era a força que ela própria buscava em si próprio para falar, pela necessidade de atuar como profissional.
Assim, também, para os que forem ‘eleitos’ a atuar como CONSELHEIROS MUNICIPAL poderá ocorrer. Ao verdadeiramente desejar realizar bem o desígnio precisarão fazer a busca, em si próprio, da força.
Críticas e julgo? Vocês receberão muitos sendo o que pessoas aprendem melhor a fazer.
Elogios e gratidão? Vocês receberão poucos... bem poucos.
Boa sorte para vocês que estarão atuando como conselheiros municipal.
Que o ‘verdadeiro profissionalismo’ encontre sempre a força necessária.
*Sugestão aos eleitos:
Excelente forma para aprender é através da humildade. Busque os que já atuaram como conselheiro municipal. Essas pessoas com certeza têm para falar o que vocês estarão vivendo no futuro próximo. Essas pessoas terão seus bons feitos esquecidos como vocês terão no futuro. E se essas pessoas que já atuaram como conselheiro municipal passar boa vontade em falar, colaborar – essas quando estavam atuando na função o faziam por amor.




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