Pessoal, sei bem que esse assunto, nessa publicação, não é uma “realidade” nossa. Mas, apesar dessa ausência “real”, ao sermos caracterizados humanos, até então, somos os que carregam na essência sentimentos como: generosidade, compaixão, piedade, justeza, etc.
Pois bem, acompanhando as notícias sobre o último conflito “intenso”, em 2008, acontecido entre Israel e Gaza, assisti uma entrevista com uma palestina, a qual tinha nacionalidade brasileira.
Lembro-me (não em detalhes) que em meio aquele calamitoso conflito, um jornalista brasileiro fez a seguinte pergunta para aquela palestina:
- Não é melhor você voltar para o Brasil?
Ao que ela respondeu:
- Não! Aqui se eu morrer será por um significado. No Brasil a violência que existe não tem lógica. Prefiro ficar aqui!
(para quem entende um pingo é letra)
Já mais recente, em 2009, vi surgir uma polêmica enorme em que Ahmadinejad negava o holocausto.
Então, a mídia exerce uma influência muito forte em relação ao ser humano, pois, são poucos que se importam em verdadeiramente conhecer uma verdade, ou seja, simplesmente o que se ouve já se torna considerado o fato: e assim com muita facilidade já se alimentam a ira.
Só que teve um detalhe em relação a essa polêmica: em um horário, o qual a audiência se torna uma minoria, foi apresentado uma entrevista com o próprio Ahmadinejad, realizada por um jornalista brasileiro. No momento da entrevista o jornalista não deixou de questionar sobre a questão polêmica, e o perguntou:
- O sr. negou o holocausto?
Ao que ele respondeu:
- Não! Eu disse que não fomos os responsáveis.
*Possivelmente as palavras não estejam exatas, mas dele próprio (Ahamadinejad – na entrevista) saiu à afirmação de não ter negado o holocausto, apenas, sim, conscientizado que eles não eram os responsáveis.
Não considero Ahmadinejad alguém que seja flor que se cheire (ele demonstra ser bem complicado). Mas a “impressão” é que majoritariamente os povos do ocidente – os quais se definem tão religiosos, lutadores de tão nobres causas – se encontram aliados de Israel para que seja extinto um POVO – O POVO PALESTINO, já que Israel, respaldado pela ONU (simplesmente não cumpre centenas de resoluções da ONU - o que é inadmissível), e pelos EUA, faz o que quer, como, por exemplo, construir assentamentos em quase todo o território Palestino (imagine a Argentina construir centenas ou milhares de assentamentos em território brasileiro sem pedir permissão, simplesmente invadindo, e os brasileiros sendo obrigados a ficarem calados?).
Pois bem, acompanhando as notícias sobre o último conflito “intenso”, em 2008, acontecido entre Israel e Gaza, assisti uma entrevista com uma palestina, a qual tinha nacionalidade brasileira.
Lembro-me (não em detalhes) que em meio aquele calamitoso conflito, um jornalista brasileiro fez a seguinte pergunta para aquela palestina:
- Não é melhor você voltar para o Brasil?
Ao que ela respondeu:
- Não! Aqui se eu morrer será por um significado. No Brasil a violência que existe não tem lógica. Prefiro ficar aqui!
(para quem entende um pingo é letra)
Já mais recente, em 2009, vi surgir uma polêmica enorme em que Ahmadinejad negava o holocausto.
Então, a mídia exerce uma influência muito forte em relação ao ser humano, pois, são poucos que se importam em verdadeiramente conhecer uma verdade, ou seja, simplesmente o que se ouve já se torna considerado o fato: e assim com muita facilidade já se alimentam a ira.
Só que teve um detalhe em relação a essa polêmica: em um horário, o qual a audiência se torna uma minoria, foi apresentado uma entrevista com o próprio Ahmadinejad, realizada por um jornalista brasileiro. No momento da entrevista o jornalista não deixou de questionar sobre a questão polêmica, e o perguntou:
- O sr. negou o holocausto?
Ao que ele respondeu:
- Não! Eu disse que não fomos os responsáveis.
*Possivelmente as palavras não estejam exatas, mas dele próprio (Ahamadinejad – na entrevista) saiu à afirmação de não ter negado o holocausto, apenas, sim, conscientizado que eles não eram os responsáveis.
Não considero Ahmadinejad alguém que seja flor que se cheire (ele demonstra ser bem complicado). Mas a “impressão” é que majoritariamente os povos do ocidente – os quais se definem tão religiosos, lutadores de tão nobres causas – se encontram aliados de Israel para que seja extinto um POVO – O POVO PALESTINO, já que Israel, respaldado pela ONU (simplesmente não cumpre centenas de resoluções da ONU - o que é inadmissível), e pelos EUA, faz o que quer, como, por exemplo, construir assentamentos em quase todo o território Palestino (imagine a Argentina construir centenas ou milhares de assentamentos em território brasileiro sem pedir permissão, simplesmente invadindo, e os brasileiros sendo obrigados a ficarem calados?).
E tem ainda a situação do fosforo branco que Israel jogou contra os Palestinos e um prédio da própria ONU na última guerra, e que é proibido qualquer país usá-lo pela convenção de Haia, no entanto ficou por isso mesmo (lembrem-se que os EUA mentirosamente alegaram que Saddam Houssein produzia arma de destruição em massa, para invadir o Iraque, ou seja, uns não podem e outros podem), mais uma vez ONU e EUA se calaram diante deste absurdo, enfim, é mesmo uma luta muito desigual em que o poder e a soberania só é concedida a um lado da história, mediante isso tudo é fácil ver que alguém está sendo injustiçado: é verdade que Israel precisa ter seu território respeitado, mas que respeite também o território do vizinho.
Concluindo, se eles carregam uma necessidade, entre eles, de Guerra Santa, a meu ver, estando restrito a eles, isso é problema deles. Como a corrupção no Brasil, por exemplo, que é problema dos brasileiros. Agora, se por questão de “interesses” ocorre uma intromissão no meio dessa guerra, com um lado sendo muito favorecido por “outros” - que não tem nada haver com isso - o problema passa a ser de todos.
Concluindo, se eles carregam uma necessidade, entre eles, de Guerra Santa, a meu ver, estando restrito a eles, isso é problema deles. Como a corrupção no Brasil, por exemplo, que é problema dos brasileiros. Agora, se por questão de “interesses” ocorre uma intromissão no meio dessa guerra, com um lado sendo muito favorecido por “outros” - que não tem nada haver com isso - o problema passa a ser de todos.
por: Sandra Valeriote
Imagens: Quinta-feira (22-02), quarto dia seguido de confrontos na cidade. Os tumultos começaram depois que, no domingo, o governo israelense anunciou a intenção de declarar o Túmulo dos Patriarcas - que abriga uma sinagoga e uma mesquita, e o túmulo de Raquel - parte do patrimônio nacional do país.
2 comentários:
O que é difícil de entender é o fato de acusarem o líder iraniano de ditador sem contemplar a ajuda americana a Israel e todo o mal q isso provoca.
Aplausos p o Ministro Celso Amorim!
"Imagine todas as pessoas vivendo em paz, vc pode dizer que sou um sonhador, mas não sou o único, talvez um dia vc se una a nós e o mundo será um só"... pois é finado John Lennon... vc era sim um sonhador, enquanto israel tiver o patrocinio da ONU, dos EUA e mais da metade do mundo, não haverá paz e isso parece que durará a eternidade, ou ao menos enquanto tiver um palestino vivo (alguém tinha que pagar pelo holocausto, e os sionistas escolheram os palestinos para essa tarefa tomando-lhes suas terras e casas em 1948 com autorização da ONU, e o holocausto atual é feito pelos israelenses contras os árabes palestinos, e pior que não existe mais a união soviética pra impedir isso, como impediram a alemanha em 1945 quando as vítimas eram os atuais carrascos).
Postar um comentário