Dias atrás assisti uma reportagem apresentando a questão sobre o uso de aparelhos celulares por alunos (dentro da sala aula). Acabei me lembrando de um telefonema - algum tempo passado – da direção do colégio, onde minha filha estuda, informando: “pegamos o celular da sua filha, pois estava sendo utilizado dentro da sala de aula”.
A resposta a esse acontecimento foi: “pode ficar com o celular dela aí”. - Eles devolveram, no dia seguinte, por "vontade deles".
Lembro que naquele dia ela chegou ‘bravinha’, porque deveria ter sido defendida, pois estava certa (essa era a opinião dela).
A resposta a esse acontecimento foi: “pode ficar com o celular dela aí”. - Eles devolveram, no dia seguinte, por "vontade deles".
Lembro que naquele dia ela chegou ‘bravinha’, porque deveria ter sido defendida, pois estava certa (essa era a opinião dela).
Nesse caso, se quando ela estiver trabalhando, ganhando seu próprio dinheiro, ela ter vontade de pagar umas sessões de análises para superar ter ficado sem o celular... Aí o dinheiro será do trabalho dela, ela faz o que quiser. Afinal, não é isso que os “modernos” tem afirmado: “que a criança, adolescente, precisa de liberdade para não ter problemas psicológicos no futuro... (?)”.
Bem, acredito que somos uma geração abençoada pelo excelente desenvolvimento tecnológico e científico. Mas sou a favor do bom uso que a tecnologia e a ciência oferecem, e não a favor de um deslumbramento - tolo - que leva a irresponsabilidade: principalmente para consigo próprio.
Pois é... Acabei ficando espantada com a aceitação que vi na reportagem, sobre permitir alunos usarem aparelhos celulares na sala de aula. “Temos que nos adaptar...” – é o que dizem. Da minha parte a “adaptação ao novo” acontece se o sentido levar a mim, e minha prole ao verdadeiro bem.
Não escolhi como profissão ser PROFESSORA, mas na infância cheguei a brincar muito de escolinha: de certa forma era levado pra casa o esplendor do colégio, assim, deixávamos de ser alunos, por um momento, para viver o papel respeitoso do professor. Acontecia até brigas, entre nós, as amigas, para ver quem seria a professora.
Com essa lembrança, resolvi usar EMPATIA em relação à profissão de PROFESSOR.
E se eu fosse professora?
Pra começar iria ter meus alunos como filhos queridos. Cada momento, que estivéssemos juntos, na sala de aula, eu ia desejar que dali eles saíssem com um conhecimento a mais, provindo de mim. Eu ia desejar ver brilho nos olhinhos deles (criança ou adolescente). Eu ia, realmente, desejar que cada um se transformasse num adulto de bem, e tivesse sucesso na vida. E, por fim, já uma senhora bem idosa, eu ia explodir de felicidade quando visse alguma pessoa adulta chegar perto de mim e dizer: “professora, lembra de mim? Fui seu aluno!” ... E assim receberia um abraço gostoso.
Agora, saber que uma profissão (PROFESSOR=MESTRE), que tantas vezes olhei com profundo respeito (e até temor) hoje prepara uma aula; deseja ensinar; ser o complemento da educação (que é necessário)... Mas, simplesmente tem que ver o aluno escutando música no celular, o outro preocupado com recados no orkut, o outro gravando a aula e deixando pra lá a interatividade etc... Isso é usar o lado bom da tecnologia ou deslumbramento – tolamente - irresponsável?
Enfim, dentro da sala de aula, se professor da minha filha quiser que o celular seja usado, será um direito tal escolha... Se professor não aceitar que seja usado, NÃO SERÁ (ponto)
Bem, acredito que somos uma geração abençoada pelo excelente desenvolvimento tecnológico e científico. Mas sou a favor do bom uso que a tecnologia e a ciência oferecem, e não a favor de um deslumbramento - tolo - que leva a irresponsabilidade: principalmente para consigo próprio.
Pois é... Acabei ficando espantada com a aceitação que vi na reportagem, sobre permitir alunos usarem aparelhos celulares na sala de aula. “Temos que nos adaptar...” – é o que dizem. Da minha parte a “adaptação ao novo” acontece se o sentido levar a mim, e minha prole ao verdadeiro bem.
Não escolhi como profissão ser PROFESSORA, mas na infância cheguei a brincar muito de escolinha: de certa forma era levado pra casa o esplendor do colégio, assim, deixávamos de ser alunos, por um momento, para viver o papel respeitoso do professor. Acontecia até brigas, entre nós, as amigas, para ver quem seria a professora.
Com essa lembrança, resolvi usar EMPATIA em relação à profissão de PROFESSOR.
E se eu fosse professora?
Pra começar iria ter meus alunos como filhos queridos. Cada momento, que estivéssemos juntos, na sala de aula, eu ia desejar que dali eles saíssem com um conhecimento a mais, provindo de mim. Eu ia desejar ver brilho nos olhinhos deles (criança ou adolescente). Eu ia, realmente, desejar que cada um se transformasse num adulto de bem, e tivesse sucesso na vida. E, por fim, já uma senhora bem idosa, eu ia explodir de felicidade quando visse alguma pessoa adulta chegar perto de mim e dizer: “professora, lembra de mim? Fui seu aluno!” ... E assim receberia um abraço gostoso.
Agora, saber que uma profissão (PROFESSOR=MESTRE), que tantas vezes olhei com profundo respeito (e até temor) hoje prepara uma aula; deseja ensinar; ser o complemento da educação (que é necessário)... Mas, simplesmente tem que ver o aluno escutando música no celular, o outro preocupado com recados no orkut, o outro gravando a aula e deixando pra lá a interatividade etc... Isso é usar o lado bom da tecnologia ou deslumbramento – tolamente - irresponsável?
Enfim, dentro da sala de aula, se professor da minha filha quiser que o celular seja usado, será um direito tal escolha... Se professor não aceitar que seja usado, NÃO SERÁ (ponto)
PS: o filme é um pouco antigo, mas vale a pena assistir: AO MESTRE COM CARINHO.
3 comentários:
Compartilho da mesma opinião sua. Acho que a "nova tecnologia" deve ser usada para o bom desenvolvimento do indivíduo, e desde que não atrapalhe os outros.
Abraços, Larry.
Compartilho tb, como o Larry, com a opinião da blogueira. Talvez fosse legal que tentassem todos, os pais e mestres, orientar os alunos sobre a devida utilização do celular. Principalmente, porque na atualidade, em cidades grandes passou a ser uma segurança, poder falar com o filho a qualquer hora...
Mas, se isso não funciona, se o professor chegou a tomar uma atitude drástica, é porque o ultrapassou os limites.
Então, vale a disciplina e o bom desenvolvimento do indíviduo.
Parabéns pelo tema, Sandra!
Ótima análise da Sandra.
A inovação tecnologica está provocando mudanças nos comportamentos conservadores da sociedade. Hoje os tempos são outros e não temos como impedir que a sociedade se adapte a toda esta parafernália tecnlógica.
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