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terça-feira, agosto 04, 2009

Fisiologismo? Cultura da Política? Até quando?

Ponto de vista: Sandra Valeriote O nadador Cielo mais uma vez alcançou vitórias, maravilhosamente bem.
Ele venceu pela dedicação, esforço e capacidade própria. Ele não foi escolhido pelo povo para receber a premiação, como acontece em algumas disputas.
É isso aí ... Existiam outros nadadores, tão bons quanto ele, na disputa. Mas ele foi o melhor! Foi o melhor por ele próprio. Parabéns ao Cielo!
Lembrei-me dessa recente conquista do Cielo pensando na política. Ou melhor, pensando na discussão interna que, mais uma vez, vemos acontecer dentro do senado.
Na política também é necessário dedicação, esforço e capacidade, do político, para se obter a vitória; existindo uma disputa, que muitas vezes acontece entre titãs. Só que o vitorioso, nesse caso, se faz pela escolha “do povo”.
Assim, ao difamar o cidadão político, de certa forma, não se está difamando o povo?
Mais uma vez estamos acompanhando discussão interna entre políticos que foram escolhidos pelo povo.
Fisiologismo? Cultura da política?
Acredito que não tenha algo mais difícil do que o MUDAR.
Mudança significa incertezas, desgastes e, para algumas situações até mesmo sofrimento. Mas não podemos nos esquecer de um detalhe: não somos feito de açúcar para nos desmancharmos se precisarmos ficar abaixo de um temporal. É preciso MUDAR, então, que seja.
Eu, no papel de cidadã, quero acreditar (confiar), admirar, torcer pelo sucesso, e, imprescindivelmente RESPEITAR OS POLÍTICOS escolhidos através da democracia existente no Brasil. Políticos, esses, que são escolhidos para administrar o bem público, para criar as leis que melhor atenderá ao povo.
Pois é ... Ocorre que os POLÍTICOS precisam ter dignidade o suficiente para se desprender dessa cultura, mal criada, na política e desse fisiologismo cruel. É difícil, mas, não é impossível.
Bem, preciso voltar a trabalhar, pois a vida é um seguir em frente.
Quanto a todas essas “vergonhas” que vejo acontecer, no meio político, da minha parte, como cidadã, sempre supero pela certeza de que meu caráter jamais será transformado. Espero que você, cidadão, que anda desgastado, sempre consiga superar também.
Se está sem saber como, deixo a sugestão da mensagem escrita por Elisa Lucinda
SÓ DE SACANAGEM (por Elisa Lucinda)
Meu coração está aos pulos! Quantas vezes minha esperança será posta a prova? Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro. Do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais.
Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta a prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.
Meu coração tá no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e todos os justos que os precederam. 'Não roubarás!', 'Devolva o lápis do coleguinha', 'Esse apontador não é seu, minha filha'. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar! Até habeas corpus preventiva, coisa da qual nunca tinha visto falar, sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará!
Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear! Mais honesta ainda eu vou ficar! Só de sacanagem!
Dirão: 'Deixe de ser boba! Desde Cabral que aqui todo mundo rouba!
E eu vou dizer: 'Não importa! Será esse o meu carnaval! Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos.'
Vamos pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.
Com o tempo, a gente consegue ser livre, ético e o escambal.
Dirão: 'É inútil! Todo mundo aqui é corrupto desde o primeiro homem que veio de Portugal!'
E eu direi: 'Não admito! Minha esperança é imortal, ouviram? Imortal!'
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quizer, vai dar pra mudar o final!



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