SÃO JOSÉ DE UBÁ - RJ

Morro Azul e Ventos

(parte III)Ninguém no mundo tem uma amiga tão generosa quanto minha amiga Monique.
Por que? No decorrer do percurso eis que passou uma caminhonete.
Quando a Monique viu a caminhonete ela decidiu que de forma alguma poderíamos chegar ao topo sem saber se lá não se encontrava alguma anaconda, dinossauro...

Enfim, ela disse:
- Amiga, Sandra, seguirei a partir daqui de carona para “chegar primeiro”. Se lá, no topo, tiver algum animal devorador, fique atenta, pois, darei um grito antes de ser engolida. Assim sendo, você pega a Amanda e volta correndo para serem salvas.

Foi tão emocionante tal atitude, de generosidade.

Mas também sou boa amiga para ela (Monique): Lembrei-me até do dia que eu disse que se encontrássemos uma tribo indígena canibal, eu diria ao seu índio:
- Mim seu índio, carne ruim! Mim nem temperada ficar carne saborosa! Mim causar indigestão! Amiga Monique carne boa... poder índio fazer boa alimentação... saudável!
Que amiga fala que a outra amiga é melhor? Só eu!

Ela seguiu, assim, para, chegar primeiro e, averiguar o terreno: realmente podia ter uma anaconda ou algum dinossauro carnívoro, por lá.