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domingo, setembro 26, 2010

Eleição 2010 - cultura política + cédula eleitoral

Diz um ditado árabe que: “quem não sabe sorrir não deve abrir um comércio”.
Esse ditado pode nos servir também para desenvolvê-lo em relação à política: “quem não sabe servir ao bem público não deve entrar para a política”.
Agora, de que forma “reconhecer” os que escolhem a carreira política para ser um servidor, dos quais escolhem para ter um bom salário?
No Brasil tal questão é complicada, pois não existe o hábito de estar atento às atitudes dos 'políticos eleitos' após a eleição. Aliás, existe também o fator “tempo”, que poucos têm tendo em vista que precisam cuidar dos seus compromissos pessoais. Ou seja, o povo acaba ficando mesmo é na dependência da imprensa para divulgar algum desmazelo.
Pois bem, no próximo dia 03 de outubro vários políticos serão eleitos, e, lamentavelmente, entre outros detalhes, existe a verdade que daqui a quatro anos milhões de brasileiros não terão na lembrança em quem votaram.
Eis a questão: e daqui há 4 anos?... O que terão realizado esses políticos eleitos? Ou melhor, o que realizou o político eleito que você, cidadão, depositou CONFIANÇA ao dá o seu voto? Porque essa é a palavra que deve prevalecer entre o cidadão civil e o cidadão político - CONFIANÇA!
Para tal questão até existem inúmeros exemplos para realizar esse comparativo que fica muito fácil entender:
=> ninguém depositará seu suado dinheirinho num banco se não tiver CONFIANÇA;
=> ninguém irá operar o coração com um médico se o mesmo não for de CONFIANÇA;
=> ninguém comprará um produto para consumo se não tiver CONFIANÇA;
=> ninguém consegue ficar em um relacionamento se não sentir CONFIANÇA; e por aí vai.

É isso aí... o sentido do voto é a CONFIANÇA.
Sendo assim, após a eleição, caso o político que recebeu a sua CONFIANÇA seja eleito, como fazer com a falta de hábito (e tempo) para acompanhar se está acontecendo um bom trabalho da parte dele? Ainda, como fazer para não esquecer em quem votou? Deixo aqui uma sugestão:

um hábito existe no cidadão, que é o de guardar documentação. Nesse caso, como acaba se interrompendo a ligação entre o cidadão civil e o cidadão político, após as eleições... Que tal anotar os dados do político em quem você depositou sua CONFIANÇA? Ou seja, caso o político que recebeu seu voto, sendo da sua CONFIANÇA, seja eleito (você sabendo que não vai conseguir permanecer atualizado com o exercício político dele) através de anotações (guardada) ao menos terá dados para saber, quando acontecer às próximas eleições, o que ele realizou. Sendo assim...

O nome do político que você votou? ANOTE!

Em qual partido político ele estava quando você votou? ANOTE! - Aliás, essa questão é “muito importante”, porque um político que muda de partido (...) existe algo que precisa ser “esclarecido” com seus eleitores.

Você votou no candidato por questão de alguma proposta? ANOTE! Daqui há 4 anos veja se ele conseguiu realizá-la.
Com essa era digital, não tem mais como existir político fantasma. É só pesquisar o nome dele, observando o documento que você guardou, daqui há 4 anos, e você terá bem na sua frente qual foi o caminho que ele percorreu. :)

Boa sorte na sua escolha! ;)

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No mais...
Já recebi vários e-mails sugerindo: VOTE NULO!
A meu ver tal atitude é uma covardia para com o país, pois, apesar dos inúmeros desmazelos que acontecem na política, chegando aos nossos conhecimentos, não podemos nos esquecer que o que se vende melhor é o mal.
Para essa sugestão (covarde) de votar nulo tenho um conceito que adoro, provindo do Theodore Roosevelt, que diz o seguinte: "É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota."
Pois é, caro leitor, por certo existem muitos políticos para serem respeitado, para merecerem CONFIANÇA.
Falta uma semana para a eleição... e, esse tempo é suficiente para, quem esteja em dúvida, buscar um candidato para depositar CONFIANÇA.
A DEMOCRACIA CONCEDE AO CIDADÃO O DIREITO DO VOTO.

EXERÇA O SEU DIREITO E VOTE!
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Para quem ainda não tem, e esteja precisando de um lembrete para levar no dia da eleição, basta clicar nessa imagem, salvá-la e imprimir.

É importante a lembrança que acontecerá voto para "dois" candidatos ao senado.

Para quem queira guardar (como documento) anotações sobre essa política, só clicar nessa imagem, salvá-la e imprimir.

Se tiver interesse em ter qualquer um desses arquivos com uma melhor qualidade basta me pedir por e-mail: s.valeriote@bol.com.br


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Na oportunidade, deixo alguns pensamentos para o livre pensar:
“[O] elo social mais forte e mais fecundo é o que tem por base a confiança recíproca - entre homem e mulher, entre pais e filhos, entre um chefe e os homens que ele dirige, entre cidadãos de uma mesma pátria, entre doente e médico, entre alunos e professor, entre prestamista e prestatário, entre indivíduo empreendedor e comanditários - ao passo que, inversamente, a desconfiança esteriliza.” Alain Peyrefitte, A sociedade da confiança.
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“Confiança é o sentimento de poder acreditar em uma pessoa mesmo quando sabemos que mentiríamos em seu lugar.” Mencken.
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“Em uma democracia, a dissensão é um ato de fé. Semelhante a um remédio, seu valor não está no sabor, mas nos efeitos.” William Fullbright.
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“O maior dos perigos para a democracia, nos dias de hoje, é que um grande número de pessoas chegou à seguinte conclusão: se a constituição da liberdade não aumenta nossa prosperidade, então não precisamos dela, não a queremos.” Ralph Dahrendorf.
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“Os antigos gregos (sujeitos diligentes e valentes pelos quais você sabe que eu tenho especial devoção) chamaram quem não se metia em política de idiotés, palavra que significava pessoa isolada, sem nada a oferecer às demais, obcecada pelas mesquinharias de sua casa e, afinal de contas, manipulada por todos. Desse “idiotés” grego deriva o nossa idiota atual, que não preciso explicar o que significa.” Fernando Savater, Política para meu filho
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“Sim, o sonho! Sim, a quimera! Sim, a ilusão! Sem os sonhos, sem as quimeras, sem as ilusões, a vida não tem sentido e não oferece interesse. A utopia é o princípio de todo o progresso. Sem as utopias de outrora, os homens viveriam ainda miseráveis e nus nas cavernas. Foram os utopistas que traçaram as linhas da primeira cidade... Dos sonhos generosos, nascem as realidades benéficas...” Anatole France.

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