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sexta-feira, maio 15, 2009

Meio de comunicação: TELEFONE, em São José de Ubá

por: Sandra Valeriote
Sou natural da cidade de Itaperuna-RJ. E por opção sou ubaense de verdade, ou seja, escolhi, aos 16 anos de idade, para morar e construir minha família, a cidade de São José de Ubá; onde recebi com muito orgulho minha segunda certidão de nascimento que é o TÍTULO DE CIDADANIA UBAENSE.
Em 1989, foi o ano que cheguei, e, na época São José de Ubá ainda era distrito do município de Cambuci-RJ: como distrito havia muitas carências, e entre tais o meio de comunicação.
Assim me deparei com minha primeira dificuldade, pois na ansiedade de falar com meus familiares, tinha que ir até ao posto de telefone público e aguardar em filas de atendimento.
Naquela época já existiam telefones residenciais, mas poucos, pois, não havia disponibilidade para mais implantações. Quem tinha telefone era abençoado!
Quando iniciei meu próprio negócio, no setor gráfico, no ano de 1993, senti ainda mais o peso de não poder contar com esse meio de comunicação, telefone, para contactar com os clientes.
Imagine o que seja ter uma empresa sem telefone para que o cliente possa entrar em contato?! Então era necessário que eu dependesse do famoso recado. Isso mesmo! Os clientes telefonavam para terceiros e deixavam recado para que eu entrasse em contato.
Talvez até por algo assim os meus clientes tenham se tornado muito mais do que simples clientes, para minha gráfica: muitos se tornaram amigos, e, amigos que eu adoro demais – pois foram clientes que não me abandonaram frente ao sacrifício que eu vivia.
Pois bem, começou melhorar um pouco. A empresa de telefonia disponibilizou telefones públicos (os famosos orelhões). Nessa época tive a sorte de conseguir que um telefone público fosse justamente colocado em frente à gráfica - menos mal!
Depois iniciou a disponibilidade para que os residentes da cidade tivessem seu, próprio, telefone. Aleluia! Consegui o meu!
Agora, com toda essa dificuldade que passaram os moradores, comerciantes e demais, em São José de Ubá, para que a telefonia viesse funcionar como merecíamos; alguém não pode jamais ser esquecido, pois, foi um elo espetacular entre a dificuldade existente, do lugar, e a empresa. Essa pessoa é o sr. Valter Clemente, que por feliz acaso é o meu pai.
Lembro-me bem quando meu pai participava de reuniões juntamente com um conselho de clientes da antiga Telerj, onde envolvia o presidente da empresa e demais diretores. Por várias vezes ele compartilhou comigo, euforicamente, a felicidade por conquistas: ele pleiteava mais telefones para São José de Ubá, e era atendido.
Como eu, a grande maioria dos moradores de São José de Ubá (tirando os novatos) são testemunhas das dificuldades que o local viveu sem possibilidade para ter esse meio de comunicação: telefone.
Parabéns assim ao sr. Valter Clemente (meu pai), por ter adiantado muito a implantação do sistema de telefonia na cidade de São José de Ubá.
Paz e bem!


Um comentário:

Monique Eccard disse...

Parabéns pelo incentivo em ver São José de ubá prosperar, sou sua admiradora sr Valter.