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sexta-feira, junho 06, 2008

Serra do Suiço
(parte V)
Imprudência
Tem uma frase que diz:
“Quem nunca comeu melado quando come se lambuza”.
Então, no meu caso, por ser novata nessa atividade e na ausência de, ainda, não ter buscado informações na teoria, eis que falhas são cometidas.
Que fique no conhecimento, erros meu, para quem tem vontade realizar tal atividade.
Quando estive na Serra do Suíço teve um momento que não me senti bem, só depois, já em casa que enviei ao André o que havia se passado.
Tendo dito a ele, aí veio resposta acrescentando outras falhas cometidas por mim, a qual ele percebeu, mas, ficou inibido de falar no momento.

E eis que...
*Por vezes me distanciava do grupo, ficando sozinha, uma distância não correta; pois se algo acontecesse comigo de ruim, até o grupo chegar para ajudar, minha pessoa ia penar além do necessário.
*Quando vi o gado nelore fiquei encantada e me aproximei bem. É de conhecimento (que, aliás, é meu também) que o gado nelore tem por natureza o fato de ser espantado, arredio. Tanto que eles fugiam de um lado para o outro na minha presença. No momento achei aquilo lindo... Mas e se eles tivessem escolhido não fugir e, sim, vir em manada e passar em cima de mim? Desnecessariamente terminaria minha vida como patê (desculpa se alguém nunca mais comer patê depois disso).
*Agora o momento que não me senti bem:
Depois de uma subida de 930m de altura, caminhando, chegando ao topo fui logo subir uma pilastra da torre na intenção de ter a visão espetacular, de cima. Caminhei pela pilastra sem ao menos ter parado um minuto para respirar, sem ao menos ter tirado a mochila das costas. Bem, ao virar o corpo, para voltar, senti minha pressão arterial ir abaixo (tontura imediata) e a única coisa que via embaixo de mim, zonza, era uma mata fechada.
Não falei nada para o pessoal no momento para não criar temor; respirei fundo, dei passadas rápidas, conseguindo, assim, sair da pilastra.
E eis que ao sair, de forma gentil, o André me avisa:
“olha o que se encontra abaixo do lugar que você foi”
Quando olhei era nada mais nada menos que uma imensa casa de marimbondos.
Se os bichinhos tivessem se espantado com a minha pessoa andando por cima da casinha deles... Já era a Sandrinha! Isso levando em conta que meu grupo também seria atingido por irresponsabilidade minha, sendo que da parte deles a chegada foi tranqüila, tiraram à mochila, respiraram, sentaram, depois é que começaram a, apenas, observar os pontos.
Então a grande maioria dos acidentes vem mesmo pela, inútil, imprudência.
No meu caso não aconteceu acidente, por simplesmente não ter acontecido mesmo.
Mas é preciso atenção a detalhes que pode levar ao acidente DESNECESSARIAMENTE.



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